Participantes da comunidade da Maré se envolvem em oficina sobre inovação em saúde digital

O Ministério da Saúde e a Transformação Digital na Comunidade Nova Holanda

O Ministério da Saúde, por intermédio da Assessoria Especial de Territórios Vulneráveis, Favelas e Periferias do Gabinete do Ministério da Saúde, em parceria com a Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidigi), deu início, na segunda-feira (15), a uma Oficina de Transformação Digital na Comunidade Nova Holanda, localizada no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. O objetivo principal desta iniciativa é elaborar, junto com a comunidade, um plano de transformação digital na área da saúde. A ação conta com a colaboração da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Redes Maré, Secretaria Municipal do Rio de Janeiro e tem o apoio da Associação de Moradores da Vila João.

A oficina, com uma duração de quatro dias, visa apoiar o desenvolvimento de soluções digitais para questões complexas de saúde na região da Maré, com foco em três áreas principais: saúde mental da população, saúde da mulher (prevenção e planejamento) e acesso a informações, tecnologias e serviços. Durante o evento, houve uma apresentação do Índice de Maturidade Digital e do diagnóstico situacional do Meu SUS Digital, integrantes do programa SUS Digital, cujo propósito é promover a transformação digital nos estados, municípios e no Distrito Federal.

Moradores de algumas das 16 comunidades da Maré, como São João e Novo Horizonte, participaram ativamente das atividades. Valcler Fernandes, assessor especial de Territórios Vulneráveis, Favelas e Periferias, mencionou a importância de dar prioridade às comunidades periféricas, urbanas e rurais, no processo de transformação digital. Ele enfatizou a necessidade de um olhar atento e forte para garantir equidade nesse processo, evitando a exclusão de determinadas populações.

O Complexo da Maré é destacado como um exemplo de participação ativa, uso de tecnologias de saúde e estratégias eficazes de comunicação. Valcler salientou a importância de seguir tais exemplos para melhorar o Sistema Único de Saúde (SUS) nas regiões periféricas.

Ana Estela Haddad, secretária da Seidigi, reforçou o caráter coletivo do projeto e a importância de atender às necessidades da comunidade. Ela apresentou o SUS Digital e uma equipe de especialistas em sistemas de informação, aplicativos, telessaúde, monitoramento de dados, política pública e comunicação, para orientar as dinâmicas das oficinas.

Thiago Wendel, coordenador geral de Atenção Primária CAP 3.1 e responsável pela Maré, destacou a relevância histórica da parceria com o Ministério da Saúde. Ele ressaltou a importância da saúde digital e como essa abordagem pode melhorar o acesso aos cuidados de saúde.

Durante os encontros, os participantes compartilham experiências, identificam problemas e elaboram um plano de implementação conjunto. Fernanda Adães, subsecretária geral da Secretaria Municipal de Saúde do Rio, enfatizou a importância de propor soluções adequadas às necessidades das comunidades locais e destacou o trabalho conjunto das instituições públicas.

A Comunidade Nova Holanda e a Transformação Digital em Saúde

Com uma população de 140 mil habitantes, as 16 favelas que compõem o Complexo da Maré, localizado na cidade do Rio de Janeiro, foram pioneiras no combate à pandemia de covid-19. A união da comunidade local, da Fiocruz, de organizações não governamentais e da secretaria de saúde resultou em projetos premiados, como o “Maré Diz Não ao Coronavírus”, o Conexão Saúde e o VacinaMaré, que obtiveram resultados significativos na redução da mortalidade e na vacinação contra a covid-19.

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